Mastoidectomia
Mastoidectomia – TIPOS DE CIRURGIA DA MASTÓIDE
Há dois tipos de cirurgia mastoide: canal wall-up e canal wall-down. A decisão sobre qual técnica deve ser realizada é realizada no momento da cirurgia.A mastoidectomia canal wall-up é preferida pelos membros da Clínica Lavinsky, pois são poucas as precauções necessárias, se houver, após a orelha ser curada (de 3 a 4 meses).
A cirurgia mastoidectomia canal wall-down é necessária em 30% das vezes devido à extensão da doença ou desenvolvimento do osso da mastóide. A cura pode ser prolongada. A cirurgia de canal wall-down resulta em uma maior abertura da orelha (meato), mas pouca diferença na aparência da orelha. A limpeza periódica da cavidade mastoide (orelha) é necessária indefinidamente e pode ser necessário evitar que entre água na orelha.
TIMPANOPLASTIA COM MASTOIDECTOMIA
A infecção ativa pode em alguns casos estimular a pele do canal auditivo para crescer por um tímpano perfurado na orelha média e mastoide. Quando isso ocorre um cisto revestido por pele conhecido como colesteatoma é formado. Esse cisto pode continuar a expandir após um período de anos e destruir o osso ao redor. Se um colesteatoma estiver presente, a secreção tende a ser mais constante e muitas vezes com um odor estranho. Em muitos casos, a drenagem persistente se deve apenas à infecção crônica no osso que circunda as estruturas da orelha.
Quando um colesteatoma se desenvolver, ou o osso ficar infeccionado, é raramente possível eliminar a infecção por tratamento com medicamentos. Os antibióticos colocados na orelha e os orais podem melhorar os sintomas temporariamente. A recorrência após a interrupção do tratamento é frequente.
Um colesteatoma ou infecção crônica na orelha pode persistir por muitos anos com drenagem irritante e perda de audição. Entretanto, pode envolver estruturas importantes por expansão local e pressão. Se isso ocorrer, o paciente com frequência irá notar uma sensação de plenitude ou desconforto e um pouco de dor na região da orelha. Pode-se desenvolver tontura ou fraqueza da face. Se qualquer um desses sintomas ocorrer, é fundamental que se procure cuidado médico imediato. A cirurgia pode ser necessária para erradicar a infecção e evitar sérias complicações.
Quando a destruição pelo colesteatoma ou infecção se espalha no mastoide, a eliminação cirúrgica pode ser difícil. A cirurgia é realizada com uma incisão atrás da orelha. O principal objetivo é eliminar a infecção e obter uma orelha seca e saudável.
Na maioria dos pacientes com colesteatoma, não é possível eliminar a infecção e restaurar a audição em uma operação. A infecção é eliminada e o tímpano é reconstruído na primeira operação. A operação requer uma anestesia geral com hospitalização geralmente em regime ambulatorial. Geralmente, o paciente pode voltar ao trabalho em 1 ou 2 semanas.
Quando uma segunda operação for necessária, será realizada em seis a doze meses depois, para restaurar o mecanismo auditivo e reinspecionar os espaços na orelha em busca de resíduos (remanescentes) doença.
Em raras ocasiões, uma cirurgia radical pode ser necessária para controlar a infecção.
TIMPANOPLASTIA: SEGUNDO ESTÁGIO PLANEJADO
O propósito dessa operação é reinspecionar os espaços na orelha para doenças e melhorar a audição.A cirurgia pode ser realizada pelo canal auditivo com anestesia local em regime ambulatorial.
Com frequência, a cirurgia é realizada atrás da orelha com anestesia geral. A orelha é inspecionada para verificar se há resíduos (remanescentes) doença. A transmissão do som até a orelha interna é realizada pela substituição dos ossículos ausentes da orelha.
O paciente geralmente é hospitalizado em regime ambulatorial e pode voltar a trabalhar em quatro a sete dias. A cura geralmente leva seis semanas. A melhora da audição frequentemente é percebida nesse momento.
TIMPANOPLASTIA COM MASTOIDECTOMIA
O propósito dessa operação é eliminar a secreção de um defeito na cavidade da mastóide criada antes e melhorar a audição.
A operação é realizada com anestesia geral com uma incisão atrás da orelha. A cavidade da mastóide pode ser extinguida com gordura retirada atrás da orelha. Às vezes, o canal auditivo é reconstruído com cartilagem ou ossos. O tímpano é restaurado e, se possível, o mecanismo da audição é restaurado. Na maioria dos casos, porém, uma segunda operação é necessária para obter uma melhora na audição.
O paciente geralmente é hospitalizado em regime ambulatorial e pode voltar a trabalhar após uma a duas semanas. A cura completa do lado de dentro da orelha pode levar quatro meses.
MASTOIDECTOMIA RADICAL MODIFICADA
O propósito dessa operação é erradicar a infecção sem preocupação com a melhora da audição. Geralmente, é realizada nos pacientes com infecções muito resistentes ou infecções em apenas uma das orelhas. De vez em quando, pode ser necessário realizar uma operação radical na mastóide em alguns casos que originalmente pareciam adequados para uma timpanoplastia. Essa decisão é realizada no momento da cirurgia. Gordura ou enxerto ósseo da orelha são necessários para ajudar na cura.
A operação radical na mastoide geralmente é realizada com anestesia geral em regime ambulatorial. Geralmente, o paciente pode voltar ao trabalho em 1 ou 2 semanas. A cura completa pode levar até quatro meses.
CIRURGIA PARA OBLITERAÇÃO DA MASTÓIDE
O propósito dessa operação é erradicar qualquer infecção na mastoide e extinguir (preencher) uma cavidade previamente criada na mastoide. A melhora na audição não é considerada.
A operação é realizada com anestesia geral com uma incisão atrás da orelha. O espaço da mastóide é preenchido com gordura (da orelha ou do abdômen) ou osso ou ambos. O paciente geralmente é hospitalizado em regime ambulatorial e pode voltar a trabalhar em uma a duas semanas. A cura completa pode levar até três meses.
SUA PERSPECTIVA COM A CIRURGIA
Secreção: o enxerto do tímpano tem sucesso em mais de 90% dos pacientes, o que resulta em uma orelha curada e seca.
Audição: A melhora da audição após a cirurgia depende de muitos fatores, entre os quais estão o tamanho do dano nos ossículos da orelha e na habilidade da orelha de curar adequadamente.
Em seu caso, duas operações serão necessárias para melhorar ou manter a audição. Nesse caso, sua audição pode piorar na orelha operada entre a primeira e a segunda etapa.
O QUE ESPERAR APÓS A CIRURGIA
Há alguns sintomas que podem ocorrer após qualquer operação na orelha.
Distúrbios no paladar e boca seca
Distúrbios no paladar e boca seca não são raras por algumas semanas após a cirurgia. Em alguns pacientes, esse distúrbio é prolongado.
Zumbido
O zumbido, frequentemente presente antes da cirurgia, é quase sempre presente temporariamente após a cirurgia. Pode persistir por um a dois meses e depois diminuir em proporção com a melhora auditiva. Caso a audição não melhore ou piore, o zumbido pode persistir ou piorar.
Dormência na orelha
A perda temporária da sensação da pele na e em torno da orelha é comum após a cirurgia. Essa dormência pode envolver a orelha externa e pode durar por seis meses ou mais.
Sintomas na mandíbula
Articulação da mandíbula está em contato próximo com o canal auditivo. Dor ou rigidez no movimento da mandíbula é muito comum após a cirurgia na orelha. Geralmente, diminui em um a dois meses.
Drenagem atrás da orelha
Às vezes, seu cirurgião pode inserir um tubo de drenagem atrás da orelha. A necessidade geralmente não é aparente antes da cirurgia. Se for necessário um tubo de drenagem, este ficará saliente na pele atrás da orelha e pode ser deixado no local por 1 a 10 dias.
RISCOS E COMPLICAÇÕES DA CIRURGIA
Felizmente, são raras as maiores complicações após a cirurgia para correção da infecção crônica da orelha.
RESTRIÇÕES DE VIAGEM APÓS A CIRURGIA
Aconselha-se que alguém o leve de carro até o hospital. Viagens de avião são permitidas 48 horas após a cirurgia.
COMENTÁRIOS GERAIS
Se não tiver realizado cirurgia nesse período, é aconselhável fazer exames anuais, especialmente se a orelha está sendo drenada; Se você desenvolver dor crônica ou sobre a orelha, aumento da secreção, tontura ou espasmos ou fraqueza da face, procure imediatamente o seu médico.