Surdez em bebê tem cura?

Uma criança com surdez pode apresentar dificuldades na comunicação e atrasos no desenvolvimento da linguagem e também no desenvolvimento neuropsicológico, problemas que podem comprometer a sua vida adulta e o rendimento escolar. 

Detectar a surdez na infância garante àquelas crianças melhores chances e maior qualidade de vida.

Quando uma criança, em seus primeiros meses ou anos de vida, apresenta dificuldades na audição e, consequentemente, também na fala. A surdez pode ser parcial, quando a criança tem apenas dificuldade em ouvir os sons, ou total, quando existe a perda da audição. As causas para isso são muitas, desde infecções e doenças na gestação até predisposição genética.

 

Sinais de surdez infantil:

 

Falta de interesse por coisas com ruídos:

Crianças tendem a gostar de sons e ruídos, e existem inúmeros brinquedos que apresentam esses estímulos e deixam-nas bastante entretidas. As crianças com surdez eventualmente rejeitam esses estímulos. Além de não se interessar, a criança sequer se surpreende diante de um ruído, exatamente pela dificuldade em escutar ou pela ausência total da audição.

 

Desconhecimento de palavras:

Com poucos anos de vida, as crianças já apresentam algum vocabulário, mesmo que limitado. Crianças que não sabem palavras e que não repetem o que lhes é dito podem apresentar problemas de audição.

 

Surdez nos Bebês – Conheça os tipos:

 

Congênitas Adquiridas:

Entre as causas não genéticas de surdez congênita ou perinatal, pode-se citar as infecções congênitas (toxoplasmose, rubéola, citomegalovírus, herpes, sífilis, vírus da imunodeficiencia humana – HIV) e as pós-natais (citomegalovírus, herpes, sarampo, varicela e meningite). 

Outras causas são a permanência em UTI por mais de cinco dias ou qualquer prazo com ventilação mecânica; exposição a substâncias ototóxicas como antibióticos aminoglicosídeos e/ou diuréticos de alça; hiperbilirrubinemia; anóxia perinatal grave; Apgar neonatal baixo; peso ao nascer inferior a 1.500 gramas, hipotireoidismo materno grave. Citomegalovírus: A infecção pelo citomegalovírus (CMV) é a causa viral mais frequente de infecção intrauterina que pode produzir lesão cerebral é a principal causa infecciosa de surdez congênita. 

Estima-se que 1% de todos os recém-nascidos estejam infectados pelo CMV. O diagnóstico, em mulheres, é feito por meio de sorologia e, no recém-nascido, é realizada a técnica de reação em cadeia da polimerase (PCR) na saliva da criança. 

A surdez nos bebês e as demais manifestações geralmente são tardias, o que pode não ser detectado ao nascer e tem fácil prevenção.

 

Congênita Genética ou Hereditária:

As alterações genéticas são definidas por genes determinadores de distúrbios de desenvolvimento, alteração metabólica ou funcional que acarretem lesão celular. Esses genes podem ser herdados, produzidos ou modificados durante o desenvolvimento por meio de mutação ou deleção genética. 

A maior parte dessas síndromes ocorre por defeitos no desenvolvimento embrionário, relacionadas à mutação em uma parte do genoma especificamente ou até em mais de um gene. Podem apresentar também expressões diferentes com quadros mais leves até limitações físicas e intelectuais graves. 

A orelha é dividida em três partes: uma orelha externa, uma orelha média e uma orelha interna. Cada parte realiza uma função importante no processo de audição.

A orelha externa consiste no pavilhão auricular e no canal auditivo. Essas estruturas reúnem o som e o direcionam para a membrana do tímpano.

A orelha média fica entre a orelha externa e a orelha interna. Essa câmara está ligada à parte de trás da garganta pelo tuba auditiva, que serve como uma válvula de equalização de pressão. A orelha média consiste de uma membrana do tímpano e três ossículos: martelo, bigorna e estribo.

Essas estruturas transmitem vibrações de som à orelha interna. Assim, agem como transformadores, convertendo vibrações de sons no canal da orelha externa nas ondas de fluido na orelha interna.

Na orelha interna, as microscópicas terminações nervosas da audição e do equilíbrio estão banhados em fluido. Ondas iniciadas pelo movimento dos ossículos da orelha média estimulam as 24 mil células ciliadas na cóclea (canal auditivo).

 

Testes e medicamentos:

Os medicamentos podem ser utilizados em casos em que a surdez é temporária e foi causada por uma infecção no ouvido, é comum o médico prescrever medicamentos, como os antibióticos e anti-inflamatórios.

Um dos testes realizados para diagnosticar e tratar a surdez infantil é o teste audiométrico. Ainda na maternidade, é feita a triagem auditiva neonatal, ou teste da orelhinha, como é mais conhecido.

Para o sucesso de qualquer que seja o tratamento, o diagnóstico rápido é essencial. Ele evita problemas no desenvolvimento neuropsicológico e na linguagem da criança.

Um exame completo por um especialista competente é necessário para determinar qual tipo de surdez nos bebês está presente, suas causas prováveis e seu tratamento. Às vezes, pode ser necessário tirar exames de imagem, testes de equilíbrio ou exames laboratoriais para tomar essa decisão.

Fique atento aos sinais e procure um especialista.

O Dr. Joel Lavinsky é um médico otorrinolaringologista especialista em cirurgia de ouvido e da base do crânio em Porto Alegre e atende pacientes com diferentes queixas relacionadas à perda auditiva. 

Com ampla experiência no tratamento de diversas condições que possam afetar a audição, ele atende com uma equipe preparada para prestar uma experiência de saúde e recuperação focada no seu bem-estar. 

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