Perda de audição em bebês: quais são os sinais e como tratar: A perda de audição é uma questão que pode acometer as pessoas em diversas etapas da vida e identificar o quanto antes qualquer tipo de alteração é primordial para a realização do tratamento adequado.

Desde o nascimento de uma criança é necessário fazer o acompanhamento da sua saúde auditiva. Em caso de perda de audição em bebês, o seu desenvolvimento como um todo pode ser prejudicado e a sua independência e aprendizado costumam podem ser comprometidos. Quanto antes forem realizados os exames e mais cedo forem realizados os procedimentos corretivos, melhores podem ser os resultados.

Saiba mais sobre os sinais, causas, diagnóstico, fatores de risco e tratamentos que podem ser realizados para os casos de perda de audição em bebês.

Quais são os sinais de uma possível perda de audição em bebês?

Os primeiros sinais podem aparecer a qualquer momento e, por isso, pais, tutores, professores e cuidadores devem estar atentos. Veja alguns sinais devem ser ponto de atenção e podem ser verificados com um médico especialista, após a sua detecção:

• Quando a criança não apresenta nenhuma reação quando está exposta a sons altos ou música.
• Quando a criança não emite nenhum som com a boca ou tentativa de fala ou interação.
• Quando a criança demonstra não reconhecer a localização de origem dos sons. Como, por exemplo, quando ela não olha ou se vira para o local ou o objeto de onde veio o som.
• Quando a criança não muda de expressão ou ação quando a pessoa que está falando com ela muda o tom de voz.
• E, por fim, quando a criança prefere utilizar brinquedos que não fazem barulho.

Todas essas situações são sinais, mas não representam diretamente um diagnóstico. Para saber mais procure sempre um médico especializado em otorrinolaringologia.

Diversas podem ser as causas da perda de audição em bebês e crianças pequenas, como o baixo peso no nascimento, hipoxemia, falta de oxigenação no sangue, ou convulsões na ocorrência de dificuldades no parto, necessidade do uso de respiradores, histórico genético ou familiar, acúmulo de cerúmen, hiperbilirrubinemia neonatal, conhecida como icterícia, anomalias no crânio ou na face que envolvam a orelha externa, a necessidade da utilização de remédios ototóxicos, medicamentos que podem causar danos ao sistema coclear lesionando as funções auditivas e o equilíbrio, também pela mãe durante a gestação;

Como é realizado o diagnóstico a perda de audição em bebês?

O procedimento recomendado para identificar a perda de audição em bebês é que as crianças sejam testadas no seu nascimento até os três meses de idade. Quanto mais cedo é realizado o diagnóstico, melhores são os resultados das intervenções que possam precisar ser realizadas para melhorar o desenvolvimento e a qualidade de vida do pequeno paciente.

O diagnóstico para realizar a identificação da perda de audição pode ser realizado de diferentes maneiras, dentre elas, alguns exames podem auxiliar, como as emissões otoacústicas transientes (utilizado no teste da orelhinha), potencial evocado auditivo de tronco encefálico (BERA/PEATE), frequência-específica, resposta auditiva de estado estável, timpanometria e testes comportamentais.

Quais são os tratamentos indicados para perda de audição?

O tratamento da perda de audição em bebês deve ser realizado de acordo com cada tipo de enfermidade identificada, em casos de perda de audição irreversível, podem ser recomendados aparelhos auditivos, próteses auditivas ósteo-ancoradas (ancoradas ao osso: BAHA/OSIA, Bonebridge) e os implantes cocleares.

Para casos potencialmente reversíveis, diversos medicamentos ou cirurgias podem ser utilizados de acordo com cada caso.

Em caso de qualquer dúvida ou identificação de alterações no comportamento ou dificuldades do bebê ou criança em escutar ou interagir com o ambiente, o recomendado é procurar um especialista para que se possa realizar um diagnóstico assertivo e saber qual o tratamento recomendado para a situação. Quer saber mais sobre procedimentos auditivos em Porto Alegre? Entre em contato conosco pelo telefone: (51) 3332.0032.

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